OBJETIVO: -TRAZER NOVAS INFORMAÇÕES SOBRE: MUSICOTERAPIA,MÚSICA, NEUROCIÊNCIAS E SAÚDE. -Divulgar trabalhos da musicoterapia do Piauí,do nordeste, do Brasil e do mundo.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
MUSICOTERAPIA ANTECIPA ALTA EM HOSPITAL
Musicoterapia melhora o humor e antecipa alta em hospital, sugere estudo
(por Flávia Mantovani - Editora-assistente do Equilíbrio)
A musicoterapia não só melhora o humor de pacientes hospitalizados como pode até antecipar a alta médica. É o que sugere um levantamento feito por uma equipe da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), que desenvolveu um projeto nos hospitais Paulistano e TotalCor, em São Paulo, e Bezerra de Menezes, em São Bernardo co Campo (SP).
Dos cem pacientes ouvidos, 90% tiveram melhora do estado emocional, medida por questionários no início e no fim da sessão. Em 72% dos casos, houve antecipação da alta médica, avaliada por psicólogos e médicos.
Para Maristela Smith, coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, a melhora no humor não acontece só no momento em que a equipe atua. "A música provoca efeitos bioquímicos. Atua em neurotransmissores como a serotonina e enriquece os circuitos neurais, o que intensifica o prazer. Os benefícios deixam resíduo."
No projeto, são usado flauta doce, violão, baixo e vários instrumentos de percussão. Em uma entrevista, monta-se a história sonora do paciente, que inclui seus ritmos preferidos. No quarto, os musicoterapeutas tocam, por cerca de 20 minutos, canções conhecidas e com mensagens de otimismo, e também compõem músicas para cada paciente.
Os estilos mais pedidos foram MPB (37%), clássico (18%) e sertanejo (15%). Roberto Carlos foi o preferido. A maioria dos pacientes tinha mais de 50 anos.
Para Alze Tavares, coordenador médico do Hospital Paulistano, pacientes de qualquer idade são beneficiados. "A música reduz a insônia, tem impacto nas freqüências cardíacas e respiratórias e até na pressão O humor melhora e o relacionamento com os profissionais de saúde, também."
No segundo semestre, a FMU pretende expandir o projeto para pacientes de outros hospitais.
ANDREIA BAGI
encaminhado por--
Catia Guimarães
jornalista
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