OBJETIVO: -TRAZER NOVAS INFORMAÇÕES SOBRE: MUSICOTERAPIA,MÚSICA, NEUROCIÊNCIAS E SAÚDE. -Divulgar trabalhos da musicoterapia do Piauí,do nordeste, do Brasil e do mundo.
domingo, 29 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
EQUILÍBRIO ATRAVÉS DA MÚSICA
LEIA ESTE ARTIGO QUE ESCREVI NA REVISTA PERSONARE.
ACESSE E DÊ SUA OPINIÃO.www.personare.com.br
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
3º ENCONTRO PIAUIENSE DE MUSICOTERAPIA

sábado, 17 de outubro de 2009
O CÉREBRO DO MÚSICO COMO REFERENCIAL NAS PRÁTICAS
MUSICOTERÁPICAS DO SÉCULO XXI
Baseado em pesquisas atuais sobre o cérebro do músico e os efeitos da música em
outros cérebros este estudo busca referências sólidas na aplicação da musicoterapia
neste século. O objetivo é trazer novas possibilidades e referenciais científicos para
o profissional musicoterapeuta envolvido com pacientes neurológicos e outros em
equipe multidisciplinar. Auxiliando também na comunicação entre membros de uma
equipe científica com diversas formações, mas que compartilham objetivos
terapêuticos a serem atingidos com os mesmos pacientes em tratamento. Assim
estes estudos tem por base pesquisas neurocientíficas de: Altenmuller (2001),
Bigand (2000), Levitin (2007), Sacks (2007), Peretz e Zatorre (2003) e a aplicação
adaptada dos mesmos no fazer musicoterápico do século XXI.
Palavras-Chave: Musicoterapia, cérebro do músico, pacientes neurológicos.
Especialista em Musicoterapia –CBM-RJ-1998.Co-autora projeto de Especialização
em Musica-Musicoterapia-UFPI-2005.Musicoterapeuta do CEIR-Centro Integrado de
Reabilitação Física de Teresina-PI.Presidente AMT-PI-Associação de Musicoterapia
do Piauí. E-mail-nydiadoregomonteiro@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
O interesse sobre cérebro e música encontra-se em crescimento, pois nunca
se pesquisou tanto sobre tal assunto no mundo como na atualidade. Neste trabalho
focamos mais os pioneiros desta área, tais como: Eckhart O. Altenmuller (Instituto de
Fisiologia da música e da medicina da Arte–Hannover, Alemanha), Emmanuel
Bigand (Instituto de Pesquisa e Coordenação acústica/Música-Dijon-Paris), Isabelle
Peretz(Laboratório de Neuropsicologia da Música da Universidade de Montreal-
Canadá), Robert Zatorre (Universidade McGill-Montreal-Canadá), Schlaug
(Universidade de Harvard), Daniel Levitin (diretor laboratório pesquisa MacGill) e o
Oliver Sacks. ( neurologista com trabalho de pesquisa com musicoterapeuta) Desta
forma, os musicoterapeutas, únicos profissionais que utilizam a música com
objetivos terapêuticos, não devem ignorar estas pesquisas. Ao contrário, devem ser
utilizadas como aliada para nortear suas ações e fortalecer a credibilidade entre os
profissionais da área de saúde. O objetivo proposto por este artigo é trazer novas
possibilidades e referenciais científicos para o profissional musicoterapeuta
envolvido com pacientes neurológicos e outros em equipe multidisciplinar podendo
também auxiliar na comunicação entre membros de uma equipe científica com
diversas formações.
1-ATUAÇÃO DA MÚSICA NO CÉREBRO
Quadro 1: O cérebro e principais centros de processamento musical
CÉREBRO PROCESSAMENTO MUSICAL
Córtex préfrontal
Criação de expectativas; violação e satisfação das expectativas.Planejamento
do tocar, cantar.
Córtex prémotor
Movimento, bater o pé, dançar e tocar um instrumento.
Córtex
sensorial
Reação tátil a tocar um instrumento .
Córtex
auditivo
As primeiras etapas da audição de sons, a percepção e a análise
de tons.
Córtex visual Leitura de música, observação dos movimentos de um executante.
(incluindo os do próprio)
Corpo caloso Liga os hemisférios esquerdo e direito.
Núcleo
accumbens
Reações emocionais à música
Amígdala Reações emocionais à música
Hipocampo Memória para a música, experiências e contextos musicais.
Gânglios
Basais
Órgão de sucessão-geração modelação do ritmo, do andamento e
métrica.(Wich, Levitin e Sacks )
Cerebelo Movimentos, como o bater do pé, dançar, e tocar um instrumento.
Também envolvido nas reações emocionais à música.
Fonte: adaptado de Levitin, 2007.p.276-277.
2- DETALHES RELEVANTES DAS PESQUISAS PARA A MUSICOTERAPIA
O cérebro, segundo Herculano-Houzel (2008) representa apenas 2% da massa
corporal, consome 20% da energia necessária. A redução de 1% desta energia é
suficiente para provocar desmaio ou mal estar. Ou seja, ele é essencial para a ação
do ser humano. O Cérebro do músico, segundo Sacks (2007) é o único que pode ser
reconhecido sem dificuldades por anatomistas, justamente pelos inúmeros estudos
já realizados e comprovados. O mesmo autor ressalta a coordenação de muitas
estruturas cerebrais (córtex-motor, núcleo do tálamo, gânglios basais, cerebelo) para
haver a atuação do músico. “O músico em sua plenitude é um milagre operacional,
mas um milagre com vulnerabilidades singulares e às vezes imprevisíveis”(Marsden
apud.Sacks, 2007, p.260). Os estudos cerebrais de músicos acometidos de doenças
e com seqüelas também tem sido úteis para desvendar mais os mistérios do
cérebro. Os músicos tendem a ter a parte frontal do corpo caloso maior (Schlaug
apud Levitin, 2007) e o cerebelo também maior. Aliado a isso há também uma
concentração maior de massa cinzenta (contem os corpos celulares, dentritos e
axônios e é responsável pelo processamento das informações) nas áreas motoras,
auditivas, visuoespaciais do córtex, como no cerebelo (Schlaug apud Sacks,2007).
Sluming (Hopen, 2009) com sua equipe da Universidade de Liverpool comprovou
maior densidade de substância cinzenta na área de Broca (fala) em músicos de
orquestra. Para os músicos esta área também faz a mediação de aptidões visuais e
o seqüenciamento de ações motoras rápidas. Descobriu-se também em pianistas
profissionais que certas regiões da substância branca são mais desenvolvidas. e
conectam partes do córtex cerebral vitais para a coordenação motora dos dedos e
áreas cognitivas operadas durante a produção musical (Úllen apud Field, 2008).
Bigand (Vieillard,2009) e Peretz(2009) tem investigado simultâneamente e com
parcerias internacionais em diversos laboratórios, chegando as conclusões de que
são dois os parâmetros musicais relacionados na expressão emocional: andamento
e modo. Andamento rápido e modo maior contribuem para expressão de alegria.
Andamento lento e modo menor, equivalência emocional negativa. Um modo menor
e uma dinâmica estimulante evocam um sentimento de raiva ou de medo (Bigand
apud Vieillard,2008). Parâmetros combinados e divergentes, os ouvintes utilizam o
andamento para julgar por ser mais simples de processar. Crianças identificam bem
cedo os índices emocionais na estrutura musical. Para Peretz (Vieillard,2008) a
música não evoca emoções apenas de acordo com a história pessoal de cada um
(ISO), mas que ela de fato as provoca. Fritz et all, neste ano apresentaram
resultados sobre reconhecimento emocional de três emoções e utilizaram população
africana isolada culturalmente, provando exatamente esta percepção universal das
emoções relacionadas a estes parâmetros. (em parceria com Peretz).
Complementando estas informações que podem ser utilizadas para reforçar
nossos princípios e aplicações musicoterápicas temos:
A importância do envolvimento emocional com as músicas por potencializar os
efeitos tem sido provada em inúmeras pesquisas. Levitin (2007) ao trazer alguns
resultados das pesquisas realizadas na MacGill ressalta que o cerebelo é mais
ativado quando as pessoas ouvem músicas familiares. Schmahmann (Levitin,2007)
de Harvard, reuniu provas suficientes de que o cerebelo também está envolvido na
emoção. Levitin em outra pesquisa realizada com Perry (2007) mostra os resultados
quando os pesquisados cantaram suas músicas preferidas: todos cantaram nas
alturas sonoras exatas ou próximas das originais, como também nos andamentos. O
que reforça também a memória potencializada pela emoção.
Quanto à percepção musical e os hemisférios já se comprova:
A percepção musical é hierárquica. Segundo Altenmuller (2009) o lado esquerdo do
cérebro parece processar elementos básicos como intervalos e ritmos. O direito
reconhece características gerais como a métrica e o contorno melódico. Zatorre
comprova a mesma afirmação em suas pesquisas (Levitin,2007) com pacientes com
lesão temporal direita. Peretz descobriu que o hemisfério direito do cérebro contem
um processador do desenho musical que efetivamente traça o contorno de uma
melodia e analisa-o reconhecendo posteriormente e o mais importante, está
dissociado dos circuitos do ritmo e da métrica do cérebro (Levitin, 2007). Sacks
(2007) afirma que em geral as deficiências na percepção da melodia estão
associadas a lesões no hemisfério direito. A disseminação do ritmo é muito mais
complexa e envolve o hemisfério esquerdo, sistemas subcorticais dos gânglios
basais, cerebelo e outras áreas é também destacado por Sacks.
Parte do artigo apresentado no Simpósio Brasileiro de Musicoterapia em Curitiba-PR.
Caso você tenha interesse em lê-lo integralmente é só solititá-lo através do meu
e-mail
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
ORQUESTRA DO CÉREBRO -revista época negócios on line



domingo, 13 de setembro de 2009
15 DE SETEMBRO-DIA DO MUSICOTERAPEUTA
MEUS TRABALHOS APRESENTADOS NO SIMPÓSIO BRASILEIRO
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MUSICOTERAPIA EM CURITIBA - PARANÁ

terça-feira, 25 de agosto de 2009
PREMEDITANDO O BREQUE (editado cérebro nosso de cada dia)

segunda-feira, 27 de julho de 2009
SINESTESIA e MÚSICA
Neste domingo, dia 26/7/9, no programa Fantástico da rede globo foi exibida uma matéria
sobre uma moça com reações sinestésicas ao ouvir sons e música. Ela tem per-
cepção alterada: olfativa e visual (cores).
Dr. Oliver Sacks (neurologista -USA) já descreveu alguns de seus pacientes com
algumas características sinestésicas em seus artigos publicados e em seu livro
"Alucinações Musicais"-edição brasileira.
Por ser bastante interessante, transcrevo em parte um artigo publicado em 2007
na revista "Mente e Cérebro"-
edição 168 - Janeiro 2007
OUVINDO CORES
Definida como contaminação dos sentidos, a sinestesia não é doença, mas um fenômeno sensorial quase sempre acompanhado de memória e criatividade excepcionais.
A sinestesia é um fenômeno de contaminação dos sentidos em que um único estímulo - visual, auditivo, olfativo ou tátil - pode desencadear a percepção de dois eventos sensoriais diferentes e simultâneos
Quando escrevo uma equação na lousa vejo os números e as letras de cor diferente. E me pergunto: que diabos meus alunos vêem?" A frase é do americano Richard Feynman, Nobel de Física em 1965. Ele faz parte de um grupo de pessoas para quem o número dois pode ser amarelo, a palavra carro tem gosto de geléia de morango e a nota fá evoca a imagem de um círculo, por exemplo. Essas são algumas das experiências sensoriais que povoam o cotidiano das pessoas com sinestesia. São sensações difíceis de imaginar, mas tremendamente reais para quem as vive, tanto que os sinestésicos pensam que todas as pessoas têm as mesmas percepções.
Eles raramente sabem que são dotados de uma característica particular, mas não tardam muito a descobrir sua memória prodigiosa e seu extraordinário potencial criativo. Estima-se que o fenômeno atinja uma em cada 300 pessoas.
A sinestesia é um fenômeno de contaminação dos sentidos em que um único estímulo - visual, auditivo, olfativo ou tátil - pode desencadear a percepção de dois eventos sensoriais diferentes e simultâneos. Há pessoas, por exemplo, que toda vez que sentem um odor (real), escutam certo som (imaginário). Outros enxergam em cor uma letra do alfabeto escrita com tinta preta. Não se trata de um transtorno temporário na maioria dos casos, ainda que haja algumas raríssimas exceções; por isso um dos principais critérios para o diagnóstico da sinestesia é sua estabilidade ao longo do tempo. Geralmente a associação entre estímulo e percepção ocorre apenas em um sentido: quem vê a cor vermelha (imaginária) toda vez que ouve nota dó (real) não escuta a mesma nota (imaginária) quando vê qualquer coisa vermelha (real).
Totalmente involuntária, a sinestesia não pode ser controlada, nem induzida na ausência do estímulo específico. E é justamente a incapacidade de controlá-la que a distingue das chamadas sinestesias cognitivas, que se caracterizam por associações de idéias (objetos, conceitos, cores, sons) e dependem, na maioria das vezes, de experiências artísticas individuais e de condicionamentos culturais.
Alguns exemplos de sinestesia cognitiva são pensar num campo florido enquanto se ouve As quatro estações de Vivaldi, ou desfrutar antecipadamente o sabor de uma maravilhosa torta que se vê na vitrine; em ambos os casos a pessoa sabe que não está no campo florido e que é preciso comprar a torta. Já a experiência sensorial induzida pela verdadeira sinestesia é percebida concretamente, como se fosse real.
SINTOMA POSITIVO
Segundo o psicólogo Jamie Ward, da Universidade de Londres, a sinestesia não é doença. "O que a distingue da maioria dos transtornos psiquiátricos ou neurológicos é o fato de os sinestésicos serem dotados de um sintoma positivo, isto é, de uma característica ausente na população geral. Os distúrbios geralmente se caracterizam pela ausência ou pelo comprometimento de uma função, como a afasia e a amnésia", diz.
Portanto, os sinestésicos são pessoas absolutamente normais, que não manifestam problemas cognitivos ou outras disfunções. Alguns estudos conduzidos pelo médico Richard Cytowic, pioneiro na pesquisa da sinestesia, indicam que a memória e a criatividade dos sinestésicos são superiores às da média da população. Por outro lado, o senso de orientação não é tão bom assim. A maioria dos sinestésicos é canhota e um percentual significativo confunde direita e esquerda. Seu ponto forte são as faculdades mnemônicas, particularmente a memória declarativa: os sinestéticos se lembram de muitos números de telefone, datas, senhas, fatos e eventos. Também é comum que se recordem com perfeita precisão de longos diálogos de filmes, trechos de livros e instruções verbais. O que não se sabe ainda, entretanto, é se essa capacidade excepcional se deve à sinestesia propriamente dita ou a algum fenômeno correlato.
O primeiro sinestésico registrado na literatura médica foi uma criança de 3 anos e meio em 1922. Até hoje não se sabe ao certo em que idade o fenômeno se manifesta, muito menos se as percepções cruzadas na infância são as mesmas na idade adulta. Nenhum sinestésico se lembra do momento exato em que começou a ver a letra A sempre pintada de vermelho ou a nota dó exalar um perfume de rosas. Segundo o professor de psicologia da Universidade de Trieste Walter Gerbino, durante o período de desenvolvimento da aprendizagem perceptiva os elementos do sistema sensorial se associam, de modo estável e regular, a estímulos específicos.
CONTINUAÇÃO
Massimo Barberi é jornalista científico.
domingo, 12 de julho de 2009
MÚSICA PARA TRATAR PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

quinta-feira, 9 de julho de 2009
MUSICOTERAPIA COM MAMÃES
A PEDIDOS DE ALGUMAS MAMÃES: MATÉRIA VEICULADA NA TV CLUBE EM JANEIRO DE 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
MUSICOTERAPIA-EFEITOS DA MÚSICA, DANÇA E ARTES
EXIBIDO NO PIAUÍ 1ª EDIÇÃO NO BLOCO "VOCÊ NA TV" DIA 6/07/09 ÀS 12:30 H
MUSICOTERAPIA NA ÁUSTRIA-JORNAL HOJE-REDE GLOBO
MATÉRIA EXIBIDA NO JORNAL HOJE NO SÁBADO DIA 4/07/2009-REDE GLOBO
segunda-feira, 6 de julho de 2009
MUSICOTERAPIA ANTECIPA ALTA EM HOSPITAL
Musicoterapia melhora o humor e antecipa alta em hospital, sugere estudo
(por Flávia Mantovani - Editora-assistente do Equilíbrio)
A musicoterapia não só melhora o humor de pacientes hospitalizados como pode até antecipar a alta médica. É o que sugere um levantamento feito por uma equipe da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), que desenvolveu um projeto nos hospitais Paulistano e TotalCor, em São Paulo, e Bezerra de Menezes, em São Bernardo co Campo (SP).
Dos cem pacientes ouvidos, 90% tiveram melhora do estado emocional, medida por questionários no início e no fim da sessão. Em 72% dos casos, houve antecipação da alta médica, avaliada por psicólogos e médicos.
Para Maristela Smith, coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, a melhora no humor não acontece só no momento em que a equipe atua. "A música provoca efeitos bioquímicos. Atua em neurotransmissores como a serotonina e enriquece os circuitos neurais, o que intensifica o prazer. Os benefícios deixam resíduo."
No projeto, são usado flauta doce, violão, baixo e vários instrumentos de percussão. Em uma entrevista, monta-se a história sonora do paciente, que inclui seus ritmos preferidos. No quarto, os musicoterapeutas tocam, por cerca de 20 minutos, canções conhecidas e com mensagens de otimismo, e também compõem músicas para cada paciente.
Os estilos mais pedidos foram MPB (37%), clássico (18%) e sertanejo (15%). Roberto Carlos foi o preferido. A maioria dos pacientes tinha mais de 50 anos.
Para Alze Tavares, coordenador médico do Hospital Paulistano, pacientes de qualquer idade são beneficiados. "A música reduz a insônia, tem impacto nas freqüências cardíacas e respiratórias e até na pressão O humor melhora e o relacionamento com os profissionais de saúde, também."
No segundo semestre, a FMU pretende expandir o projeto para pacientes de outros hospitais.
ANDREIA BAGI
encaminhado por--
Catia Guimarães
jornalista
segunda-feira, 29 de junho de 2009
OS SONS QUE VIRAM TERAPIA-Matéria Jornal Meio Norte-19/06/09-caderno Theresina-p.1 a p3.
Os sons que viram terapia
Saúde/A Musicoterapia é hoje comprovadamente bem usada contra vários males, tanto
do corpo, como da mente
Simone Rodrigues e
Flávio Moura
Editoria Theresina
Um conjunto de sons, palavras e melodias. Essa é a denominação simplificada para a palavra ‘música’. Hoje, esse conceito se expande. O som não é mais apenas arte. Entre suas utilidades, é usada como terapia.
Animando, aliviando dores e aumentando a auto-estima, ela se transformou em musicoterapia, comprovada por vários estudos recentes como um verdadeiro remédio contra vários males. Males do corpo e da alma.
Segundo pesquisas, há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Cientistas acreditam que a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Ou seja, o homem sentia a vontade de organizar os sons ouvidos na natureza e, à medida que ia fazendo isso, percebia que os sons entravam em harmonia e davam uma sensação de prazer, ao ouvi-los ou ao juntá-los.
No entanto, embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana. E agora, ou pelo menos, nos últimos 10 anos, uma outra utilidade vem sendo agregada à música: em tratamentos na área da saúde, por exemplo.
A Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – por um musicoterapeuta qualificado, com graduação ou pós-graduação. Esse profissional utiliza a terapia à base da música com um determinado cliente ou grupo, em um processo para facilitar e promover a comunicação, a relação, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, a organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.
Em outras palavras, a Musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e/ou restabelecer funções do indivíduo, para que ele possa alcançar uma melhor integração intra e/ou interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento. É exatamente isso que acontece no Centro Integrado de Reabilitação – CEIR, que atende pacientes com algum tipo de deficiência no Estado.
Leia mais na B/3
Qualquer estilo pode ser ‘bom’
Cont. da capa/Não importa o estilo. Desde forró à música clássica, qualquer ritmo pode ser usado para ajudar pessoas com a música. Quem vai definir isso é a afinidade musical que cada um tem
Simone Rodrigues e
Flávio Moura
Editoria Theresina
Nydia contou ainda que não existe um padrão a ser seguido pela Musicoterapia, mas que tudo vai depender do paciente. Segundo ela, não se pode afirmar que o forró ou a música clássica, por exemplo, são melhores estilos musicais ou dão melhores resultados na terapia. “Não existe um receituário na Musicoterapia. O profissional, por exemplo, não pode ter um estilo musical preferido. Todos os gostos devem ser trabalhados pelo profissional”, disse.
O andamento da Musicoterapia se desenvolve de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, ou seja, quando o musicoterapeuta toca uma determinada música ou emite um som para o paciente. Nesse tipo de sessão, os pacientes são aqueles com grandes dificuldades motoras ou, em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos.
No entanto, na maior parte dos casos, a Musicoterapia é ativa: quando o próprio paciente exerce alguma função, toca algum instrumento, canta, realiza outras atividades, tudo, é claro, acompanhado pelo profissional. Em todos os métodos, a Musicoterapia faz com que o paciente consiga desenvolver alguma função física ou psicológica, a qual ele estava impossibilitado de fazer, por causa de alguma doença, por exemplo.
Cérebro de quem gosta de música é diferenciado
Inúmeros estudos já mostraram que o cérebro dos músicos, ou daqueles que se envolvem diretamente com a música, é diferente. O cérebro dessas pessoas possui uma representação sensorial aumentada nos dedos, além de mais fibras, ligando os dois hemisférios, bem como maior capacidade de discriminação de sons. A auto-estima, como não poderia deixar de ser, também é normalmente aumentada, além de sensação de bem-estar e de saúde.
De acordo com a maioria dos músicos, aquilo que se ouve é tão importante quanto aquilo que se come, por exemplo. Cardiologistas recomendam que seus pacientes evitem gorduras e comam carnes brancas, verduras, legumes, fibras e frutas. Da mesma forma, os músicos e as pessoas que se envolvem com música aconselham: é preciso dar importância para o que entra pelos ouvidos.
A música mexe com a emoção, o que foi comprovado cientificamente. Quando se ouve uma marcha militar, por exemplo, as pessoas têm vontade de sair
domingo, 24 de maio de 2009
SAÚDE AFINADA
Saúde afinada
Hospitais e pesquisadores usam música para acelerar recuperação de pacientes cardíacos
JULLIANE SILVEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL FOLHA DE SÃO PAULO
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A pianista Beth Ripoli, 57, tocava uma música quando viu seu marido se aproximar. A composição era romântica, ambos choraram, o público se emocionou com a cena. Ele, o empresário Luiz Carlos Franco, 56, andava com dificuldade e arrastava o frasco de soro -estava internado havia alguns dias, recuperando-se de um infarto e da implantação de quatro pontes de safena. Ela tinha resolvido tocar o piano do hospital enquanto acompanhava o marido no pós-operatório.
"Eu precisava andar e vi que ela estava tocando, e a música me chamou a atenção. Imagina ter seu tronco aberto, pararem seu coração para operá-lo e depois ele voltar a bater. Fica-se em um estado muito sensível, alguns pacientes entram em depressão. E a música exercita sua sensibilidade do lado positivo", avalia Luiz.
Desde então, Beth apresenta recitais no HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, para pacientes e acompanhantes, como parte de um projeto que considera a música um dos componentes que ajudam na recuperação de pacientes com problemas cardiovasculares, principalmente em questões emocionais.
Silvia Cury Ismael, responsável pelo serviço de psicologia do HCor, observa em seus pacientes que ouvir música durante uma internação ajuda a resgatar questões esquecidas do lado de fora do hospital, o que faz com que se sintam mais motivados a se recuperar. O ambiente, afirma Ismael, se torna mais leve e menos depressivo.
Para a ciência, no entanto, a música vai além: os benefícios não são somente emocionais mas também se refletem na redução da pressão arterial e da frequência respiratória e na normalização das taxas de batimentos cardíacos.
É o que mostram alguns estudos, como a revisão científica divulgada no mês passado pela Cochrane Collaboration (rede global dedicada a revisão e análise de pesquisas na área da saúde). Foram avaliados 23 estudos com dados de 1.461 pacientes que se submeteram a sessões de música durante a internação após cirurgia ou infarto.
A maioria dos trabalhos comprovou que a música ajudou a reduzir pressão sanguínea, ritmo cardíaco, frequência respiratória, ansiedade e dor nos pacientes estudados.
Os trabalhos avaliaram a ação de diversas músicas -boa parte com harmonias consonantes e ritmos constantes (como algumas músicas eruditas, baladas e músicas próprias para relaxamento)- em sessões de musicoterapia ou audições de até 30 minutos.
"Os estudos não apontaram por quais mecanismos a música ajuda o sistema cardiovascular. No entanto, sabemos que a música diminui a atividade de regiões cerebrais que afetam as respostas emocionais e psicológicas. Isso reduz a liberação de hormônios estressores que podem afetar a frequência cardíaca e a pressão arterial", disse à Folha Joke Bradt, responsável pela revisão científica e diretor-assistente do Centro de Pesquisa em Artes e Qualidade de Vida da Temple University (EUA).
Experiências brasileiras
Dados preliminares de um estudo que será publicado nos "Arquivos Brasileiros de Cardiologia" também são promissores. A musicoterapeuta Cláudia Regina de Oliveira Zanini, professora da Universidade Federal de Goiás, avaliou o uso da técnica em pacientes hipertensos para sua tese de doutorado.
Zanini observou 46 pacientes da liga de hipertensão da universidade durante três meses. Metade deles participou de sessões de audição musical, composição e improvisação vocal, além de exercícios de respiração e relaxamento voltados para a música durante 30 minutos por semana. Ao final do período, a pressão arterial desse grupo havia caído de 150 mmHg por 90 mmHg para 133 mmHg por 80 mmHg. Já o grupo controle não apresentou redução significativa.
"O tratamento da hipertensão é de longo prazo, e muitos pacientes não aderem a ele. Entre os que têm pressão alta, somente 50% sabem disso e só 10% têm sucesso porque seguem o tratamento. Eu proponho a musicoterapia como um tratamento não medicamentoso, que seja um coadjuvante", afirma Zanini.
Para a cardiologista pediátrica Thamine Hatem, do Real Hospital Português de Beneficência, em Recife, o uso da música ajuda na recuperação mais rápida dos pacientes, pois as reações provocadas no organismo pela música podem diminuir o uso de sedativos e remédios para a dor.
"Quanto menor o uso de analgésicos e de sedativos, melhor. Quanto menos tempo a criança passa na UTI, menor é o risco de infecção", diz.
Hatem publicou, em 2006, uma pesquisa que avaliou como reagiram 84 crianças de até 14 anos nas primeiras 24 horas após uma cirurgia cardíaca, depois de uma sessão de música erudita. "Dava para ver que, se a criança estava angustiada e chorosa, acalmava-se ao colocar o fone de ouvido; muitas crianças dormiam durante o processo."
As crianças ouviram "A Primavera", de Vivaldi, por meia hora e tiveram melhora no ritmo de batimentos cardíacos, na frequência respiratória e na sensação de dor. "Uma frequência cardíaca muito alta aumenta a pressão e o risco de sangramento. Já a frequência respiratória elevada significa desconforto ou problema pulmonar -se é controlada, mostra que era causada mais por um desconforto", explica.
A aposentada Eunice da Silva Ferreira, 52, também sentiu os benefícios do uso da música após a cirurgia para colocar duas pontes mamárias no INC (Instituto Nacional de Cardiologia), no Rio de Janeiro.
Foram instaladas caixas de som ao lado dos leitos, que transmitem música erudita, sons da natureza e canções próprias para relaxamento durante todo o dia, das 8h às 22h.
"O ambiente hospitalar é frio, há pessoas sedadas. Eu tenho uma doença sem cura, e a música me ajudava a me desligar um pouco da realidade. O uso da música deu tão certo que nós pedíamos aos funcionários que colocassem sempre", diz Eunice, que acompanhou a implantação das caixas de som na UTI do instituto.
De acordo com o INC, um ano após a instalação de caixas de som na UTI, houve uma redução de 40% no consumo de tranquilizantes e sedativos.
Os pacientes podem até pedir aos funcionários que desliguem o som, mas, dizem os médicos, ninguém nunca o fez.
"A UTI tem muito barulho, luz acessa, aparelhos. O paciente está ansioso com o que vai acontecer e isso gera um estresse grande. As diretrizes [orientações das sociedades médicas] indicam ansiolíticos aos pacientes; muitos não conseguem dormir à noite, a ansiedade aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial", diz o cardiologista Marco Antonio de Mattos, diretor do INC.
Escolhas musicais
Na maioria dos estudos, as músicas utilizadas têm ritmos constantes, harmonias consonantes e são mais calmas, características que ajudam o paciente a relaxar.
"Não é qualquer música clássica que produz relaxamento. É preciso pensar em músicas mais calmas, com menor número de batimentos por minutos e que sejam bem harmônicas e agradáveis", aconselha o neurocientista Felipe Viegas Rodrigues, pesquisador do Laboratório de Neurociência e Comportamento da USP.
No entanto, fatores culturais e o gosto pessoal também devem ser levados em consideração na hora de utilizar a música como componente na recuperação do paciente.
"É preciso curtir a música, usufruir dela e de seus efeitos benéficos", sugere o neurologista Mauro Muszkat, coordenador do In Music, grupo multidisciplinar da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) que estuda a ação da música no organismo.
Não é possível, no entanto, determinar por quanto tempo o paciente deve ouvir música e quais seriam os tipos mais indicados. Muszkat resume: "Não dá para dizer o tempo adequado para cada indivíduo. De maneira didática, ouvir mais músicas, com graus diferentes de complexidade, um repertório variado, facilita ao organismo processar esses sons de formas mais variadas e mais amplas, inclusive com benefícios no sistema cardiovascular."
APRENDER MÚSICA TRANSFORMA O CÉREBRO
Vários estudos já mostraram que o cérebro dos músicos é diferente: possui uma representação sensorial aumentada dos dedos, mais fibras ligando os dois hemisférios, maior capacidade de discriminação de sons. Mas permanece uma questão: o cérebro fica assim por causa do treinamento musical, ou será que são justamente as pessoas com essas características que têm mais chances de perseverar no treinamento e se tornarem musicistas?
Esta é a pergunta que Krista Hyde, da instituição canadense McGill University, e colaboradores queriam responder em um trabalho feito com crianças que, a partir dos 6 anos de idade, começaram a ter aulas semanais de piano – ou apenas tinham aula de educação musical na escola, sem aprender um instrumento. Testes comportamentais e exames de imagem do cérebro foram realizados antes do aprendizado e quinze meses depois: haveria mudanças no cérebro das que aprendiam a tocar piano que as demais crianças não mostrariam?
A resposta foi claramente positiva: em comparação com o grupo controle, as crianças que aprendiam a tocar piano tiveram um aumento significativo do tamanho do córtex motor, do córtex auditivo e do corpo caloso na região, que reune as fibras que conectam os dois hemisférios (necessárias, por exemplo, para que as duas mãos sejam comandadas de maneira coordenada). Ao mesmo tempo, os aprendizes de piano já demonstravam melhor performance nos testes de habilidades motoras e de discriminação de melodias e ritmos do que as crianças do outro grupo.
O aprendizado de piano também causou um aumento inesperado do tamanho do córtex na região do cingulado posterior, uma área de integração entre informação visual e o sistema límbico, que participa do aprendizado da leitura da notação musical e permite que se associe a música a emoções. Essa mudança talvez facilite a criação de vínculos do instrumentista com a música, fazendo a experiência de tocar prazerosa e recompensadora.
Se a música também modifica outras estruturas ou habilidades cerebrais menos diretamente relacionadas a tocar o instrumento, como o raciocínio lógico e espacial? Isso ainda não se pode responder. Mas, por enquanto, fica a demonstração clara de que aprender a tocar piano modifica, sim, o cérebro.
Se for de fato apenas uma questão de prática, e não de genética... quantos futuros concertistas não teremos por aí, nas escolas, à espera apenas de uma oportunidade para colocar seus dedinhos – e seu cérebro – no piano? (LSBP e SHH, abril de 2009)
Fonte:
Hyde KL, Lerch J, Norton A, Fogeard M, Winner E, Evans AC, Schlaug G (2009). Musical training shapes structural brain development. J Neurosci 29, 3019-3025.
sábado, 9 de maio de 2009
CÉREBROS SINCRONIZADOS

MUSICOTERAPIA CONTRA SINTOMAS DE DEPRESSÃO

sábado, 25 de abril de 2009
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MUSICOTERAPIA -PR
EM SETEMBRO SERÁ REALIZADO MAIS UM SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MUSICOTERAPIA QUE ESTE ANO
ACONTECERÁ EM CURITIBA - PARANÁ. SERÁ DO DIA 4/09 A 8/09 E SEMPRE ACONTECEM CURSOS,
SEMINÁRIOS, PALESTRAS, DEBATES E O MAIS IMPORTANTE, CONTATOS ENTRE NÓS MUSICOTERAPEUTAS DE TODO O BRASIL E TAMBEM DE OUTROS PAÍSES.
O PIAUÍ SERÁ REPRESENTADO PELA AMT-PI E ALGUNS DE SEUS MEMBROS E EU (NYDIA) TEREI A
OPORTUNIDADE DE APRESENTAR 2 SEMINÁRIOS COM OS MEUS MAIS RECENTES ESTUDOS:
"APLICAÇÕES DA MUSICOTERAPIA EM REABILITAÇÃO FÍSICA NA ATUALIDADE"
"O CÉREBRO DO MÚSICO COMO REFERENCIAL NA APLICAÇÃO MUSICOTERÁPICA NO SÉC-XXI"
(BASEADO NAS MAIS RECENTES PESQUISAS NEUROCIENTÍFICAS MUNDIAIS SOBRE O CÉREBRO E A MÚSICA)
ALÉM DISSO TAMBEM APRESENTAREMOS EM VÍDEO UM DOCUMENTÁRIO SOBRE A MUSICOTERAPIA NO PIAUÍ:
"AMPLIANDO FRONTEIRAS: MUSICOTERAPIA NO PIAUÍ
MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O SIMPÓSIO:
"http://www.musicoterapia.mus.br">
quinta-feira, 26 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
MÚSICA PARA CORAÇÃO

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
DICAS PARA MAMÃES E BEBÊS
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Canções dos Beatles comprovam influência da música na formação mnêmica
I wanna hold your hand
CAPA DO DISCO ABBEY ROAD/DIVULGAÇÃO
Voluntários revelam lembranças carregadas de emoção ao ouvir o quarteto de Liverpool
Um banco de memórias foi concluído sobre um dos fenômenos musicais mais impressionantes de todos os tempos: os Beatles. Os responsáveis pelo projeto são pesquisadores da Universidade de Leeds, Reino Unido. Eles queriam estudar o papel das canções do quarteto de Liverpool na história individual de pessoas dos quatro cantos do mundo. Mais de três mil voluntários de 69 nacionalidades e com idades entre 17 e 87 anos relataram suas recordações no site do projeto Magical Memory Tour (www.magicalmemorytour.com). Os resultados preliminares mostram que a maioria delas está ligada à juventude, independentemente de esse período ter ou não coincidido com o auge da banda nos anos 60.
As músicas mais lembradas variaram em alguns países: no Reino Unido, a campeã foi “She loves you”; nos Estados Unidos, “I wanna hold your hand”; e na Austrália, “A hard day’s night”. Os pesquisadores ficaram impressionados com o grau de detalhe dos relatos de quem era jovem quando os Beatles lideravam as paradas de sucesso. Eles imaginavam ainda que as mulheres teriam lembranças mais carregadas de emoção que os homens, o que não se confirmou. Os resultados mais detalhados da pesquisa, que serão publicados em alguns meses, vão analisar mais a fundo a influência da música – e das emoções que ela deflagra – na formação de memórias.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
ASSOCIAÇÃO DE MUSICOTERAPIA DO PIAUÍ - AMT-PI

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
PESQUISAS: MÚSICA E CÉREBRO

sábado, 24 de janeiro de 2009
MUSICOTERAPIA COM GESTANTES
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