segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

DICAS PARA MAMÃES E BEBÊS

O Quarto Trimestre que Falta na Gestação A teoria do Dr. Karp baseia-se no fato de que os recém-nascidos humanos não são como os de outros mamíferos, que já são capazes de caminhar e correr no primeiro dia de vida. Nossos RN's são "imaturos", mais parecidos com fetos que com bebês mais velhos, já que passam a maior parte do tempo dormindo e alimentando-se. Os RN's humanos seriam imaturos porque nossa sobrevivência depende de cérebros grandes, então eles são "expulsos" do útero antes de estarem completamente prontos, porque a cabeça de um bebê de 3 meses de idade não passaria no canal de parto. Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê é tão imaturo que realmente seria benéfico a ele que voltasse para o útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil. Como não somos cangurus, o que podemos fazer é tornar o ambiente extra-útero o mais parecido possível com o intra-uterino. Como é lá no útero ? O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho "shhhh shhhh", mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe). A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda "o reflexo calmante". Da mesma forma que o martelinho no joelho só leva ao reflexo de levantar a perna se o médico bater no local específico, os métodos para acalmar o bebê só funcionam se forem feitos da forma correta. Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro. 10 Maneiras de Reproduzir o Ambiente Uterino 1. Segurar o bebê 2. Dançar com o bebê 3. Embalar o bebê 4. Embrulhar o bebê bem apertadinho 5. Ligar um barulho contínuo (shh shh) ou cantar 6. Passear no carro 7. Caminhar com o bebê 8. Amamentar 9. Dar ao bebê algo para sugar 10. Colocar o bebê num balanço Os 5 S para Acalmar um Bebê até 3 Meses Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quando executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada. 1. Swaddling (embrulhar o bebê apertadinho) A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados mas nunca tocados freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto. Bebês podem ser embrulhados assim que nascem. Apertadinhos, de forma que não mexam os braços. Eles se sentem confortáveis, "de volta ao útero". Bebês mais agitados precisam mais de ser embrulhados, outros são tão calmos que não precisam. Se o bebê tem dificuldade para pegar no sono, pode ser embrulhado apertadinho, não é seguro colocar um bebê para dormir com um cueiro solto. Não permita que o cueiro encoste no rosto do bebê. Se estiver encostando, o bebê vai virar o rosto procurando o peito, ao invés de relaxar. Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulhadinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode reduzir o tempo, principalmente com bebês tranqüilos e calmos 2. Side/Stomach (posição de lado) "Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente escolhem esta posição. Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o bumbum encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados). Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito. Em muitas culturas os bebês passam 24 horas por dia pendurados às mães (em algumas dessas culturas não há sequer uma palavra para designar "cólica do recém-nascido). Atualmente especialistas são unânimes em dizer que bebês NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita. O bebê não sente falta de ficar de cabeça para baixo, como no útero, porque na verdade o útero é cheio de fluido e o bebê flutua, como se não tivesse peso algum. Do lado de fora, sem poder flutuar, virado de cabeça para baixo, a pressão do sangue na cabeça é desconfortável." 3. Shhhh Shhhh - O som favorito do bebê "O som "shhh shhh" é parte de quem somos, tanto que até adultos acham o som das ondas do mar relaxante. Para bebês novinhos, "shhh" é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio ! Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça "shhh", "shhh". Aumente o volume do "shh" até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar "calar" um bebê choroso fazendo "shh", mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar. Na primeira vez fazendo "shhh", seu bebê deve calar pós uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É ótimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê. Para substituir o "shhh", pode-se ligar: - secador de cabelos ou aspirador de pó - som de ventilador ou exaustor - som de água corrente - um CD com som de ondas do mar - um brinquedo que tenha sons de batimentos cardíacos - rádio fora de estação ou babá eletrônica fora de sintonia - secadora de roupas ligada com uma bola de tênis dentro - máquina de lavar louças O barulho do carro ligado também acalma a criança. 4. Swinging - Balançar "A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo - movimento, movimento, movimento." (Frederick Leboyer, Loving Hands) Quando pensamos nos 5 sentidos - visão, audição, tato, paladar e olfato - geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço. Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebês (e adultos). Quem não se lembra de adormecer quase de forma hipnótica como movimento de uma rede ou de um trem ? Por que tais movimentos trazem um relaxamento tão profundo ? Porque o balanço imita o movimento que o bebê sentia no útero materno e ativa as sensações de "movimento" dentro dos ouvidos, que por sua vez ativam o reflexo de acalmar. Como balançar ? 1. Carregando o bebê num "sling" ou canguru; 2. Dançando (movimentos de cima para baixo); 3. Colocando o bebê num balanço; 4. Dando tapinhas rítmicos no bumbum ou nas costas; 5. Colocando o bebê na rede; 6. Balançando numa cadeira de balanço; 7. Passeando de carro; 8. Colocando o bebê em cadeirinhas vibratórias (próprias para isso); 9. Sentando com o bebê numa bola inflável de ginástica e balançando de cima para baixo com ele no colo; 10. Caminhando bem rapidamente com o bebê no colo. A diferença entre balançar e sacudir "O ato de sacudir podendo causar a síndrome do bebê sacudido (shaken baby syndrome) é tão violento que pessoas observando a situação podem reconhecer como perigoso e capaz de matar a criança" (Academia Americana de Pediatria, Julho 2001) Quando balançar o bebê, seus movimentos devem rápidos mas curtos. A cabeça do bebê não fica sacudindo freneticamente. A cabeça move no máximo 2-5 cm de um lado para o outro. A cabeça está sempre alinhada com o corpo e não há perigo de o corpo mover-se numa direção e cabeça abruptamente ir na direção oposta. COLABORAÇÃO MUSICOTERAPEUTA OLGA MARQUES COM EXPERIÊNCIA COM MAMÃES CANGURUS -MATERNIDADE EVANGELINA ROSA - PI E MONOGRAFIA COM ESTE TEMA. CONTATO:olgammarques@bol.com.br / olga.music@hotmail.com tels:(86)3212-2844 /3215-3936 Atendimento em domicílio , clínica, associações e outros.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Canções dos Beatles comprovam influência da música na formação mnêmica

I wanna hold your hand CAPA DO DISCO ABBEY ROAD/DIVULGAÇÃO Voluntários revelam lembranças carregadas de emoção ao ouvir o quarteto de Liverpool Um banco de memórias foi concluído sobre um dos fenômenos musicais mais impressionantes de todos os tempos: os Beatles. Os responsáveis pelo projeto são pesquisadores da Universidade de Leeds, Reino Unido. Eles queriam estudar o papel das canções do quarteto de Liverpool na história individual de pessoas dos quatro cantos do mundo. Mais de três mil voluntários de 69 nacionalidades e com idades entre 17 e 87 anos relataram suas recordações no site do projeto Magical Memory Tour (www.magicalmemorytour.com). Os resultados preliminares mostram que a maioria delas está ligada à juventude, independentemente de esse período ter ou não coincidido com o auge da banda nos anos 60. As músicas mais lembradas variaram em alguns países: no Reino Unido, a campeã foi “She loves you”; nos Estados Unidos, “I wanna hold your hand”; e na Austrália, “A hard day’s night”. Os pesquisadores ficaram impressionados com o grau de detalhe dos relatos de quem era jovem quando os Beatles lideravam as paradas de sucesso. Eles imaginavam ainda que as mulheres teriam lembranças mais carregadas de emoção que os homens, o que não se confirmou. Os resultados mais detalhados da pesquisa, que serão publicados em alguns meses, vão analisar mais a fundo a influência da música – e das emoções que ela deflagra – na formação de memórias.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

ASSOCIAÇÃO DE MUSICOTERAPIA DO PIAUÍ - AMT-PI

PELO PRÓPRIO CRESCIMENTO DA MUSICOTERAPIA EM NOSSO ESTADO E PELA EXPANSÃO EM NÚMERO DE ATENDIMENTOS E BUSCA POR ESTA TERAPIA FINALMENTE CRIAMOS A ASSOCIAÇÃO DE MUSICOTERAPIA DO PIAUÍ. PARA SERVIR E PRESTAR UM SERVIÇO DE QUALIDADE PASSAMOS A EXISTIR COMO ENTIDADE PÚBLICA NO PIAUÍ. MAIS INFORMAÇÕES:wwwassociacaodemusicoterapiadopiaui.blogspot.com

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

PESQUISAS: MÚSICA E CÉREBRO

Assessoria de Imprensa da FMRP Durante seis meses, os pesquisadores analisaram as reações do cérebro, as condições da laringe e o poder de acústica da voz dos dois grupos de pessoas Testes realizados no Laboratório de Neurofisiologia Clínica do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP) evidenciaram o poder da música sobre a atividade elétrica cerebral e também sobre o aumento do potencial da voz . O trabalho foi realizado comparando nove cantores líricos a outras nove pessoas não cantoras e envolveu especialistas dos Setores de Neurologia (Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica) e de Otorrinolaringologia (Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça Pescoço) da FMRP e do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia da USP de São Carlos (EESC). Durante seis meses, os pesquisadores analisaram as reações do cérebro, as condições da laringe e o poder de acústica da voz dos dois grupos de pessoas, utilizando técnicas e equipamentos como Eletroencefalograma (EEG), para o mapeamento cerebral, e um analisador acústico digital especialmente desenvolvido pelo professor José Carlos Pereira, da EESC. As análises das condições da laringe ficaram sob a responsabilidade do professor Marcos Grellet, da Otorrinolaringologia. Segundo a pesquisadora Paula Viana, responsável pela parte neurológica do trabalho, esta é a primeira vez que é feito um estudo simultâneo de mapeamento cerebral e de acústica da voz. "Os resultados mostram, por exemplo, uma correlação positiva entre maior atividade cerebral, no caso dos cantores, e o aumento do potencial da voz". O teste com os cantores foi realizado envolvendo a vogal A, cantada e falada. As pesquisas devem continuar utilizando outras vogais. A análise do EEG dos cantores líricos, enquanto cantavam, mostrou ativação da região frontal esquerda. Segundo Paula, esta área do cérebro está relacionada com processos de verbalização, atenção voluntária e emoções positivas, como alegria e prazer. Também foi observada a ativação da região temporal direita que é relacionada à cognição musical. Paula informa que estas atividades cerebrais não foram observadas nos cantores em condição de repouso. No grupo de não cantores também foi observada ativação de região temporal direita, enquanto as pessoas ouviam música clássica. "O fato demonstra que a percepção musical também leva à modificação da atividade elétrica cerebral em não cantores, reforçando a hipótese de uma habilidade musical latente no cérebro humano". Os cérebros dos cantores não foram ativados ao ouvir música clássica, mas somente quando interpretavam a música. Paula acredita que isso seja devido a um efeito de habituação dos cantores, que necessitam, portanto, de maior estímulo. Outro fato curioso observado nos exames dos cantores foi a correlação positiva entre o aumento do potencial de voz com a maior amplitude do ritmo alfa (atividade cerebral de área posterior do cérebro, relacionada com repouso e vigília). Musicalização e linguagem Os resultados também mostraram forte ligação entre a musicalização e a linguagem . A pesquisadora comenta que foi observada ativação de áreas relacionadas à linguagem. Este fato sugere que a estimulação musical precoce possa levar a um melhor domínio da linguagem verbal. "Se a criança for estimulada desde cedo com a música, ela deve desenvolver partes do cérebro, inclusive em tamanho, mais do que outras", justifica Paula. Vários estudos têm demonstrado os efeitos do treinamento musical não só na habilidade verbal, mas também em outros domínios como matemática, raciocínio espacial, coordenação motora e sensibilidade. Pesquisadores americanos observaram que a estimulação musical precoce (antes dos sete anos de idade) pode levar a um maior desenvolvimento tanto anatômico (aumento de tamanho) como funcional (maior atividade dos neurônios) de algumas áreas do cérebro.