OBJETIVO: -TRAZER NOVAS INFORMAÇÕES SOBRE: MUSICOTERAPIA,MÚSICA, NEUROCIÊNCIAS E SAÚDE. -Divulgar trabalhos da musicoterapia do Piauí,do nordeste, do Brasil e do mundo.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
DICAS PARA MAMÃES E BEBÊS
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Canções dos Beatles comprovam influência da música na formação mnêmica
I wanna hold your hand
CAPA DO DISCO ABBEY ROAD/DIVULGAÇÃO
Voluntários revelam lembranças carregadas de emoção ao ouvir o quarteto de Liverpool
Um banco de memórias foi concluído sobre um dos fenômenos musicais mais impressionantes de todos os tempos: os Beatles. Os responsáveis pelo projeto são pesquisadores da Universidade de Leeds, Reino Unido. Eles queriam estudar o papel das canções do quarteto de Liverpool na história individual de pessoas dos quatro cantos do mundo. Mais de três mil voluntários de 69 nacionalidades e com idades entre 17 e 87 anos relataram suas recordações no site do projeto Magical Memory Tour (www.magicalmemorytour.com). Os resultados preliminares mostram que a maioria delas está ligada à juventude, independentemente de esse período ter ou não coincidido com o auge da banda nos anos 60.
As músicas mais lembradas variaram em alguns países: no Reino Unido, a campeã foi “She loves you”; nos Estados Unidos, “I wanna hold your hand”; e na Austrália, “A hard day’s night”. Os pesquisadores ficaram impressionados com o grau de detalhe dos relatos de quem era jovem quando os Beatles lideravam as paradas de sucesso. Eles imaginavam ainda que as mulheres teriam lembranças mais carregadas de emoção que os homens, o que não se confirmou. Os resultados mais detalhados da pesquisa, que serão publicados em alguns meses, vão analisar mais a fundo a influência da música – e das emoções que ela deflagra – na formação de memórias.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
ASSOCIAÇÃO DE MUSICOTERAPIA DO PIAUÍ - AMT-PI
PELO PRÓPRIO CRESCIMENTO DA MUSICOTERAPIA EM NOSSO ESTADO E PELA EXPANSÃO EM NÚMERO DE ATENDIMENTOS E BUSCA POR ESTA TERAPIA FINALMENTE CRIAMOS A ASSOCIAÇÃO DE MUSICOTERAPIA DO PIAUÍ.
PARA SERVIR E PRESTAR UM SERVIÇO DE QUALIDADE PASSAMOS A EXISTIR COMO ENTIDADE PÚBLICA NO PIAUÍ.
MAIS INFORMAÇÕES:wwwassociacaodemusicoterapiadopiaui.blogspot.com
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
PESQUISAS: MÚSICA E CÉREBRO
Assessoria
de Imprensa
da FMRP
Durante seis meses, os pesquisadores analisaram as reações do cérebro, as condições da laringe e o poder de acústica da voz dos dois grupos de pessoas
Testes realizados no Laboratório de Neurofisiologia Clínica do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP) evidenciaram o poder da música sobre a atividade elétrica cerebral e também sobre o aumento do potencial da voz . O trabalho foi realizado comparando nove cantores líricos a outras nove pessoas não cantoras e envolveu especialistas dos Setores de Neurologia (Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica) e de Otorrinolaringologia (Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça Pescoço) da FMRP e do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia da USP de São Carlos (EESC).
Durante seis meses, os pesquisadores analisaram as reações do cérebro, as condições da laringe e o poder de acústica da voz dos dois grupos de pessoas, utilizando técnicas e equipamentos como Eletroencefalograma (EEG), para o mapeamento cerebral, e um analisador acústico digital especialmente desenvolvido pelo professor José Carlos Pereira, da EESC. As análises das condições da laringe ficaram sob a responsabilidade do professor Marcos Grellet, da Otorrinolaringologia.
Segundo a pesquisadora Paula Viana, responsável pela parte neurológica do trabalho, esta é a primeira vez que é feito um estudo simultâneo de mapeamento cerebral e de acústica da voz. "Os resultados mostram, por exemplo, uma correlação positiva entre maior atividade cerebral, no caso dos cantores, e o aumento do potencial da voz". O teste com os cantores foi realizado envolvendo a vogal A, cantada e falada. As pesquisas devem continuar utilizando outras vogais.
A análise do EEG dos cantores líricos, enquanto cantavam, mostrou ativação da região frontal esquerda. Segundo Paula, esta área do cérebro está relacionada com processos de verbalização, atenção voluntária e emoções positivas, como alegria e prazer. Também foi observada a ativação da região temporal direita que é relacionada à cognição musical. Paula informa que estas atividades cerebrais não foram observadas nos cantores em condição de repouso.
No grupo de não cantores também foi observada ativação de região temporal direita, enquanto as pessoas ouviam música clássica. "O fato demonstra que a percepção musical também leva à modificação da atividade elétrica cerebral em não cantores, reforçando a hipótese de uma habilidade musical latente no cérebro humano".
Os cérebros dos cantores não foram ativados ao ouvir música clássica, mas somente quando interpretavam a música. Paula acredita que isso seja devido a um efeito de habituação dos cantores, que necessitam, portanto, de maior estímulo. Outro fato curioso observado nos exames dos cantores foi a correlação positiva entre o aumento do potencial de voz com a maior amplitude do ritmo alfa (atividade cerebral de área posterior do cérebro, relacionada com repouso e vigília).
Musicalização e linguagem
Os resultados também mostraram forte ligação entre a musicalização e a linguagem . A pesquisadora comenta que foi observada ativação de áreas relacionadas à linguagem. Este fato sugere que a estimulação musical precoce possa levar a um melhor domínio da linguagem verbal. "Se a criança for estimulada desde cedo com a música, ela deve desenvolver partes do cérebro, inclusive em tamanho, mais do que outras", justifica Paula.
Vários estudos têm demonstrado os efeitos do treinamento musical não só na habilidade verbal, mas também em outros domínios como matemática, raciocínio espacial, coordenação motora e sensibilidade. Pesquisadores americanos observaram que a estimulação musical precoce (antes dos sete anos de idade) pode levar a um maior desenvolvimento tanto anatômico (aumento de tamanho) como funcional (maior atividade dos neurônios) de algumas áreas do cérebro.
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